terça-feira, 2 de setembro de 2008

Recado para um velho (e amado) amigo

Querido,

A você, eu conheço.
As vontades, os tropeços.

A gana de vencer na vida
A força de acreditar no amor

O jeito desprendido de quem não acredita, e só deixa a vida levar
A verdade escondida do garoto assustado, que anseia por voar...

Você é belo, intenso, honesto
Mas ansioso, inseguro, incrédulo

E feliz, querido. Como você é feliz...
E capaz, e amável e incrível.

Quanto você acredita nisso tudo?
Mas de verdade, de dentro pra fora...
Das visceras à alma,
Dos olhos, de coração?

Acredita. Procura. Insiste. Renova. Ou supera.
E vive.

Mas lembra:

"À frente ficava a mentira inteligível.
Por trás, a verdade incompreensível".

Bate na porta. E pega, pela mão, toda essa verdade.

E fica bem.
Promete?