quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Ele e o ego

Viver de ego
É não ter apego
É repetir os erros
É respirar fundo e seguir

E ele vivia
Consumia
Cada grão, cada gota
Toda a essência da jovem louca
E guardava, na boca
Mais um beijo pro ego

Suntuoso, vibrante
O eleito, o disputado
Moço matreiro, escolado
Que em matéria de amor
Seguia egocêntrico, cativo

E do ego se alimentava
Era com quem contava
A quem jurava amor eterno
E fidelidade

A única fidelidade que conhecera
Era aquela reservada
Com peso e sobremaneira
Ao seu próprio ego