Viver de ego
É não ter apego
É repetir os erros
É respirar fundo e seguir
E ele vivia
Consumia
Cada grão, cada gota
Toda a essência da jovem louca
E guardava, na boca
Mais um beijo pro ego
Suntuoso, vibrante
O eleito, o disputado
Moço matreiro, escolado
Que em matéria de amor
Seguia egocêntrico, cativo
E do ego se alimentava
Era com quem contava
A quem jurava amor eterno
E fidelidade
A única fidelidade que conhecera
Era aquela reservada
Com peso e sobremaneira
Ao seu próprio ego
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Assinar:
Postagens (Atom)